Chama olímpica é acesa na Grécia


Momento em que a chama olímpica é acesa no Templo de Hera, em Olímpia
(foto: Thanassis Stavakis/AP)

Hoje, os olhos do mundo voltaram-se para a cidade anciã de Olímpia (a 300km da capital Atenas), na Grécia.
Por lá, a chama olímpica enfim foi acesa, e deu início ao revezamento da tocha dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
A tocha passará pela Grécia por seis dias, indo em seguida para a Suíça, onde passará pela sede da ONU, em Genebra, e pelo museu do Comitê Olímpico Internacional, em Lausanne.
A chegada da tocha olímpica ao Brasil está prevista para maio, passando inicialmente por Brasília e, posteriormente, por 329 cidades, até chegar à capital carioca, sede dos Jogos.


Inicialmente, realizou-se uma cerimônia protocolar, com dançarinos formando os anéis olímpicos, o hasteamento das bandeiras da Grécia e do Brasil juntamente com a Bandeira Olímpica, a execução dos hinos nacionais e a recitação do poema olímpico.
Em seguida, deu-se o discurso de autoridades, como o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, e o presidente do Comitê Olímpico Internacional, o alemão Thomas Bach.
Este último ressaltou a importância do esporte para reunir o país, que vive uma crise política e econômica. "O Rio de Janeiro, com o apoio de todos os brasileiros, vai celebrar uma demonstração gigante de suporte humano. Esse será o momento do Brasil e esses serão os Jogos Olímpicos. Esses Jogos serão uma mensagem de esperança em dias difíceis. Somos parte de uma só humanidade, símbolo de paz e harmonia, símbolo do poder da humanidade de se juntar, apesar das diferenças", ressaltou Bach.

Logo em seguida, iniciou-se uma performance teatral, onde a atriz Katerina Lehou, vestida a caráter, acendeu a chama olímpica no Templo de Hera. E, cercada por outras atrizes e dançarinos, levou a chama até a tocha que estava em poder do ginasta grego Eleftherios Petrounias, que levou a chama até o mausoléu do Barão Pierre de Coubertin, e em seguida, passou a tocha para as mãos do ex-jogador de vôlei Giovane Gavio, duas vezes medalha de ouro com a seleção brasileira.
Giovane foi o primeiro brasileiro a receber a tocha, e abriu oficialmente o revezamento.

Giovane recebe a chama olímpica do grego Eleftherios Petrounias
(foto: Thanassis Stavakis/AP)

- Receber a Tocha aqui nesse lugar sagrado foi único e estou emocionado. Um daqueles momentos que fica na memória, a sensação de que o mundo parou. Eu ajoelhei, corri e me diverti. Estou aqui representando os atletas e para inspirar os brasileiros. Os Jogos são do Brasil e temos de viver isso intensamente. O esporte não pode ser feito só por conquistas de medalhas, junto com a educação ele pode transformar vidas. Esse é o grande legado que os Jogos vão deixar para o nosso país - declarou Giovane ao site globoesporte.com

Os antigos gregos costumavam deixar chamas acesas não só no santuário de Olímpia, como nas entradas dos principais templos - pois o fogo era considerado um elemento divino.
Nos jogos da era moderna, a primeira vez em que o revezamento da tocha foi realizado foi nas Olimpíadas de Berlim, em 1936.

Pois é... agora começa a jornada olímpica. E nesses tempos complicados em que o Brasil vive, o negócio é rezar para que tudo corra bem. E que de fato, o esporte tenha o poder de reunificar o país, como disse o presidente do COI, Thomas Bach. É esperar pra ver.

(Fonte: globoesporte.com)

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